CNP
Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
Todos os direitos reservados a padrepauloricardo.org®
Fechar

Um curso de História que vai mexer com a sua história

Quando concluímos o nosso curso de História da Igreja Medieval, Padre Paulo Ricardo anunciou que nosso próximo passo, para iniciar o estudo da Idade Moderna, seria um curso sobre as navegações. Eis-nos aqui, portanto, prontos a dar esse passo em terreno seguro, baseados em ampla bibliografia e em muito tempo de estudo e reflexão.

Como é que um pequeno reino, considerado o “fim do mundo” (finis terrae), conseguiu, contra todas as expectativas, lançar-se ao mar em busca do desconhecido? 

Eis uma pergunta que sempre inquietou o Padre Paulo Ricardo, e que o conduziu, recentemente, a um estudo aprofundado sobre o tema, à procura de respostas consistentes, que superassem as simplificações atuais.

Este curso pretende ser um serviço de reconstrução histórica das nossas raízes, para que, considerando as mazelas e os prodígios do nosso passado, possamos perceber o que constitui a nossa identidade, compreender as origens de problemas que se arrastam até os dias atuais e entender o modo mais eficaz e inteligente de superá-los.

O Cruzado

08:36:14
58:00Portugal, um Estado cruzado
02. Portugal, um Estado cruzado
Fugindo dos erros crassos da historiografia atual, precisamos ter claro que sem compreender o espírito cruzado de Reconquista, é impossível entender o Reino de Portugal e as grandes navegações.
58:45Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal
03. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal
Afonso Henriques fez-se cavaleiro aos dezesseis anos. Depois, com o apoio de nobres da região, derrotou as tropas de sua mãe, Dona Teresa. Iniciou-se, assim, a trajetória do primeiro rei de Portugal.
59:39A lenda do milagre de Ourique
04. A lenda do milagre de Ourique
Em torno de Afonso Henriques e da Batalha de Ourique, criou-se uma lenda. Mas será que todos os fatos ligados a Ourique devem cair em descrédito? Não há possibilidade de uma intervenção divina?
49:00A Reconquista portuguesa
05. A Reconquista portuguesa
Diante da invasão do Islã, os cristãos tiveram de se organizar militarmente para empreender, com cinco séculos de atraso, um processo de Reconquista, que está na origem do próprio Reino de Portugal.
55:29Dom Fernando e a fraqueza de Portugal
06. Dom Fernando e a fraqueza de Portugal
Assim como o pai, que se deixou arrastar por um amor cortês, Dom Fernando fez com que sua paixão por Dona Leonor colocasse em risco o futuro de Portugal e expusesse um grave processo de decadência.
01:06:21São Nuno e a Batalha de Aljubarrota
07. São Nuno e a Batalha de Aljubarrota
Ocorrida em 14 de agosto de 1385, a Batalha de Aljubarrota, chefiada por Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, foi decisiva para o futuro do Reino de Portugal e das navegações portuguesas.
56:24A Tomada de Ceuta
08. A Tomada de Ceuta
A Tomada de Ceuta, ocorrida em 21 de agosto de 1415, marca o início das expansões marítimas e é considerada o último ato de Portugal enquanto reino medieval e seu primeiro ato como Estado moderno.
57:56A personalidade do Infante Dom Henrique
09. A personalidade do Infante Dom Henrique
O Infante Dom Henrique, que foi fundamental para o futuro das navegações, era um rapaz bastante idealista, cuja coragem beirava a imprudência, já que tinha uma visão distorcida da Providência Divina.
54:40O Desastre de Tânger
10. O Desastre de Tânger
A obsessão de Dom Henrique com as Canárias desencadeou um conflito diplomático com a Espanha. Com o apoio do seu irmão, Dom Duarte I, ele buscou a tomada de Tânger, que resultou num grande fracasso.
Referências bibliográficas
  1. Francisco Álvares, Verdadeira Informação das Terras do Preste João das Índias. Sintra: Publicações Europa-América, 1989.
  2. João Ameal, História de Portugal: das origens até 1940. Rio de Janeiro: Ed. CDB, 2022.
  3. Ana Isabel Carvalhão Buescu, O milagre de Ourique e a História de Portugal de Alexandre Herculano: uma polémica oitocentista. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1987.
  4. Luís Carmelo, O milagre de Ourique ou um mito nacional de sobrevivência. Biblioteca on-line de ciências da comunicação. Universidade Autónoma de Lisboa, 1999.
  5. Luís de Camões, Os Lusíadas. Porto: Editora do Porto, 2006.
  6. ______, Os Lusíadas (edição didática) – Vol. I. Comentários de Francisco de Sales Lencastre. Porto Alegre: Concreta, 2018.
  7. ______, Os Lusíadas (edição didática) – Vol. II. Comentários de Francisco de Sales Lencastre. Porto Alegre: Concreta, 2019.
  8. Luís Filipe Lindley Cintra, “A Lenda de Afonso I, Rei de Portugal (origens e evolução)”. Revista ICALP, vols. 16 e 17, Junho-Setembro de 1989, p. 64-78.
  9. Nigel Cliff, The last Crusade: the Epic Voyages of Vasco da Gama. New York: Harper Perennial, 2012.
  10. João Paulo Oliveira e Costa (Org.), José Damião Rodrigues, Pedro Aires Oliveira, História da Expansão e do Império português. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2014.
  11. João Paulo Oliveira e Costa, Henrique, o Infante. 2. ed. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2013.
  12. ______, Mare Nostrum – Em busca de honra e proveito. Lisboa: Temas e Debates, 2013.
  13. ______, D. Manuel I. 3. ed. Lisboa: Temas e Debates, 2021.
  14. ______, Portugal na História: uma identidade. Lisboa: Temas e Debates, 2022.
  15. João Paulo Oliveira e Costa, Vítor Luis Gaspar Rodrigues, Construtores do Império: da conquista de Ceuta à criação do governo-geral do Brasil. Lisboa: A esfera dos livros, 2017.
  16. Jaime Cortesão, Os Descobrimentos Portugueses. Obras Completas – vol. I. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1990.
  17. Roger Crowley, Conquerors: How Portugal forged the first global empire. Nova York: Random House, 2015.
  18. ______, Conquistadores: como Portugal forjou o primeiro império global. Trad. Helena Londres. São Paulo: Planeta, 2016.
  19. Carlos Malheiro Dias (Org.), História da Colonização Portuguesa do Brasil. Vol. 303-A. Brasília: Senado Federal, 2022.
  20. Andréa Carla Doré, Luís Filipe Silvério Lima e Luiz Geraldo Silva (Orgs.), Facetas do império na história: conceitos e métodos. São Paulo: Aderaldo & Rothschild; Brasília: Capes, 2008.
  21. Luís Adão da Fonseca (Org), A Ordem de Cristo (1417-1521). Porto: Fundação Eng. António de Almeida, 2002.
  22. ______, D. João II. 3. ed. Lisboa: Temas e Debates, 2022.
  23. António Cândido Franco, Os descobrimentos portugueses e a demanda do Preste João. Lisboa: Fundação Lusíada, 2001.
  24. José Manuel Garcia, Pedro Álvares Cabral e a primeira viagem aos quatro cantos do mundo. Lisboa: Temas e Debates, 2020.
  25. João Luís Inglês Fontes, “Cruzada e expansão: a bula Sane Charissimus”. Lusitania Sacra. Lisboa. 2ª S. 7, p. 403-420, 1995.
  26. Joana Lencart, A Ordem do Templo e a Ordem de Cristo na obra de Pedro Álvares Seco no Século XVI. Sintra: Zéfiro, 2023.
  27. Antonio de Sousa Silva Costa Lobo, Origens do Sebastianismo. Lisboa: Texto Editores, 2011.
  28. Alexandre António da Costa Luís, O Portugal Messiânico e Imperial de D. João II na Oração de Obediência dirigida a Inocêncio VIII em 1485. Lusofonia: Covilhã, 2013.
  29. A. H. de Oliveira Marques, “O património senhorial de Nun’Álvares Pereira”. Portugal na crise dos séculos XIV e XV. Lisboa: Presença, 1987, p. 85.
  30. Joaquim Pedro Oliveira Martins, Portugal nos Mares: ensaios de crítica, história e geografia. Vol. I. 3. ed. Lisboa: Antonio Maria Pereira, 1924.
  31. José Mattoso, D. Afonso Henriques. 3. ed. Lisboa: Bertrand Editora, 2021.
  32. João Gouveia Monteiro (Coord) et al., Aljubarrota Revisitada. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2001.
  33. João Gouveia Monteiro e António Martins Costa, 1415: A Conquista de Ceuta. 2. ed. Lisboa: Manuscrito, 2015.
  34. João Gouveia Monteiro, Aljubarrota 1835. Lisboa: Tribuna da História, 2003.
  35. ______, “A Batalha de Aljubarrota. Novas Interpretações”. Revista de História da Sociedade e da Cultura, v. 6, p. 105-122, 2006.
  36. ______, “A Campanha Militar de Ceuta (1415) Revisitada”. Revista de História da Sociedade e da Cultura, v. 17, p. 63-78, 2017.
  37. ______, Nuno Álvares Pereira - Guerreiro, senhor feudal, santo: os Três Rostos do Condestável. Lisboa: Manuscrito Editora, 2017.
  38. Hugo Daniel Rocha Gomes da Silva Moreira, A Campanha Militar de Tânger (1433-1437). Dissertação (Mestrado em História Medieval e do Renascimento) Faculdade de Letras, Universidade do Porto, Porto. 2009.
  39. Vitorino Nemésio, Vida e Obra do Infante D. Henrique. Obras Completas – vol. IX. 6. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2006.
  40. António Resende de Oliveira e João Gouveia Monteiro, Portugal Medieval – Do Condado ao Império (1095-1495). Carnaxide: Tribuna da História, 2023.
  41. Fernando Pessoa, Obra poética de Fernando Pessoa. Vol. I. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
  42. Paulo Roberto Pereira (Org.), Os três únicos testemunhos do descobrimento do Brasil. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999.
  43. J. Estevão Pinto, O Infante D. Henrique. Lisboa: Companhia Nacional Editora, 1960.
  44. António Quadros, Portugal, Razão e Mistério: a Trilogia. Odivelas: Alma dos Livros, 2020.
  45. Gilbert Renault, As Caravelas de Cristo. Trad. Maria Fleichman. Rio de Janeiro: Editora Permanência, 2012.
  46. Peter Edward Russell, Prince Henry “the Navigator”: a life. New Haven: Yale University, 2000.
  47. Peter Edward Russell, Henrique, o Navegador. Trad. de Ana Carvalho. 2. ed. Lisboa: Livros Horizonte, 2016.
  48. Elaine Sanceau, Em demanda do Preste João. Porto: Livraria Civilização, 1956.
  49. ______, D. João II. Trad. António Álvaro Dória. Rev. pela autora. 2. ed. Porto: Livraria Civilização, 1959.
  50. ______, O Rei de boa memória. 2. ed. Porto: Companhia Editora do Minho – Livraria Civilização, 1961.
  51. ______, D. Henrique, o Navegador. Trad. de José Francisco dos Santos. Porto, Lisboa, Rio de Janeiro: Livraria Civilização, Casa do Livro, Livros de Portugal, 1942.
  52. ______, Descobrimentos Henriquinos. 2. ed. Porto: Livraria Civilização, 1962.
  53. Rodney Stark, Os batalhões sagrados: a verdadeira história das Cruzadas. Trad. de Artur Padovan. São Paulo: Quadrante, 2020.
  54. Sanjay Subrahmanyam, Vasco da Gama – A carreira e a lenda do maior navegador de sempre. Trad. de Ana Nereu Rei e Pedro Miguel Catalão. Estoril: Desassossego, 2024.
  55. Luís Filipe F. R. Thomaz, De Ceuta a Timor. 2. ed. Algés: Difel, 1994.
  56. ______, Expansão Portuguesa: um prisma de muitas faces. Lisboa: 2021.
  57. ______, Cristóvão Colombo, o Genovês, meu tio por afinidade. Lisboa: Academia de Marinha, 2021.
  58. José Augusto Vaz Valente, A Carta de Pero Vaz de Caminha – Estudo crítico, paleográfico-diplomático. Série de História. Vol. 3. São Paulo: Fundo de Pesquisas do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, 1975.
  59. Maria da Conceição Vilhena, “O Preste João: mito, literatura e história”. Revista Arquipélago - História, 2ª série, vol. 5, p. 627-649, 2001.
  60. Gomes Eanes de Zurara, “Capítulo VII” In: Crônicas do descobrimento e conquista da Guiné. Paris : J. P. Aillaud, 1841.


Aulas do curso
Referências bibliográficas